VOLKSWAGEN SANTANA

VOLKSWAGEN SANTANA
O Santana foi um automóvel produzido pela Volkswagen em diversos países, derivado do Volkswagen Passat alemão. Foi produzido na Alemanha, Espanha, África do Sul, Japão (sob a marca Nissan), Brasil, Nigéria, México, China e Argentina. Atualmente é produzido apenas na China, pela Shangai Volkswagen. Foi eleito pela revista Autoesporte o Carro do Ano de 1989. Recebeu o título Eleito do Ano em 1991 pela revista Quatro Rodas.
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História

 O Santana é uma variante da segunda geração do Passat na Alemanha. Este veículo, assim como outros projetos da linha VW/Audi, compartilhava sua plataforma com a segunda geração do Audi 80 de 1979, com diferenças sutis tanto no estilo quanto na tecnologia empregada. Nas suspensões, era adotado o esquema "francês" de molas, com muitos elos, beneficiando o conforto em detrimento do comportamento dinâmico.
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O Santana, quando comparado com seu antecessor Passat, mostrava-se um tanto confortável, mas perdia boa parte da "vivacidade" e agilidade que caracterizaram o modelo de 1973. Porém, quando comparado com seu maior concorrente na época, o Chevrolet Monza, apresenta-se pouca coisa mais estável, porém, bem menos confortável.
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A suspensão dianteira era do tipo McPherson e a suspensão traseira passava a adotar o mesmo conceito do Golf/Polo, com eixo traseiro de torção, mantendo o raio negativo de rolagem. A suspensão traseira trazia um bem-vindo efeito de estressante, pouco ou nada notado em situações extremas, devido isso ao uso de buchas "inteligentes", cuja deformação nas curvas foi calculada de maneira a não permitir divergência da roda externa ou de apoio. O Santana Executivo trouxe a injeção eletrônica estreada pelo Gol GTi e 125 cv. Vinha equipado com aerofólio, amortecedores pressurizados a gás e bancos Recaro. Só 5000 foram feitos.
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Em Abril de 1984 a VW apresentava as primeiras séries especiais: a primeira foi o Passat GTS (Grand Tourism Sport), equipado com o motor 1.8. Alcançava velocidade máxima de 152,2 km/h e acelerava de 0 a 100 km/h em apenas 16,9 segundos. Tinha caracterização própria, com spoilers, bancos Recaro e rodas aro 13 com pneus 185/70. Neste mesmo ano, a VW do Brasil colocava o Santana no mercado, nas versões CS (Comfort Silver), CG (Comfort Gold) e CD (Comfort Diamond).
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No Brasil 

 Teve como principal concorrente o Chevrolet Monza, derivado do Opel Ascona alemão. Este teve maior sucesso no mercado brasileiro, não necessariamente por ser um produto melhor, mas sim por se apoiar na já tradicional imagem de veículos de luxo da General Motors, inaugurada pelo excelente, mas já muito antiquado Chevrolet Opala lançado em 1968 e que ainda se mantinha firme no mercado. A versão de duas portas era exclusiva do mercado brasileiro. Ela ainda serviu de base para o conceito Tecno II, visto no Salão do Automóvel, com 16 válvulas e injeção eletrônica
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O Santana, por sua, vez escorava-se no sucesso do Passat, que teve a missão de apresentar ao público brasileiro todos os atributos da mecânica Audi/VW refrigerada a água. Assim como na Alemanha, o Santana surgia como uma evolução natural do Passat: mantinha os atributos básicos (qualidade, durabilidade, confiabilidade), entretanto, o padrão de acabamento e o nível de equipamentos do Santana, não o faziam compatível com seus concorrentes da GM.
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O Santana e o Monza foram grandes adversários na década de 80. Foi lançado em 1984 nas versões CS, CG e CD, em ordem crescente de acabamento. Completo, vinha equipado com rádio toca-fitas, rodas de liga-leve, bancos especiais, vidros e travas elétricas, direção hidráulica progressiva, ar-condicionado, câmbio automático (estes três últimos itens opcionais na versão topo de linha CD) e acabamento exclusivo de boa qualidade. 1987 - Os parachoques passaram a ser envolventes desde a base. A versão GLS tinha piscas no parachoque e faróis de neblina junto à grade. O motor rendia 96 cv
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Pequenas, porém significativas alterações mecânicas surgiram desde o lançamento até 1987, como alterações no câmbio (mais curto, para melhorar o desempenho) e a adoção dos motores AP contribuíram para o pequeno aumento nas vendas. 1987 também foi ano em que ocorreram as primeiras alterações de estilo na linha: os para-choques passaram a ser integrais, idênticos aos utilizados pela linha alemã do Passat desde 1985. 1991 - Chegava a segunda geração, redesenhada no Brasil. Inicialmente só na versão duas portas, seu perfil ficou mais arredondado e o motor contava com injeção eletrônica opcional.
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Novas nomenclaturas foram utilizadas para diferenciar as versões CL, GL e GLS, sendo que a primeira era um truque da Volkswagen para pagar menos impostos e utilizada ao vender unidades do modelo CL sem opcionais, que era equivalente ao antigo CS. O GL era equivalente ao antigo CG e tinha uma imagem ligeiramente mais esportiva que os demais. Nos primeiros anos foi vendido somente com motorização a álcool. A versão de 4 portas foi fabricada somente em 1987 e seu acabamento mais simples quando comparado ao GLS, porém com o mesmo nível de equipamentos, diferenciava-o da versão top-de-linha.
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Curiosidades 

 A exemplo do Passat e Scirocco, Santana também é o nome de um vento quente e forte que sopra numa região da Califórnia, pelo cânion de Santa Ana. Na Argentina, foi produzido de 1987 a 1991 com o nome de Carat; com o advento da Autolatina, foi substituído naquele país, em 1992, pelo Ford Galaxy, o Versailles brasileiro, que era basicamente o mesmo carro e atendia a esse nicho de mercado (ver Badge Engineering). Como versão station wagon, a Santana Quantum produzida no Brasil foi exportada para a Argentina até 1996. A VW do Brasil se mostrou refratária em apresentar o VW Santana na cor branca, alegando que tratava-se de um veículo de luxo e não um utilitário. Coube ao então chefe de competições da VW, Bob Sharp, a missão de desafiar a direção da VW na tentativa de obter um Santana branco. E teve sucesso na empreitada.
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A suspensão traseira do Santana foi rebaixada pela VW do Brasil, para adequá-la ao gosto dos brasileiros. Para isso foram substituídos os amortecedores traseiros por outros com prato de mola mais baixo, de mesmas dimensões que os da Quantum. O Santana chegou a ser testado no Brasil com motor o 1.8 de 16 válvulas, do Golf e Scirocco. O motor gerava 139 cavalos a 6500 rpm, mas era muito fraco em baixas rotações.
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Luiz Carlos Finardi, ex-funcionário da VW do Brasil e atualmente consultor técnico da revista Oficina Mecânica alega que até mesmo os motores de 5 cilindros alemães chegaram a ser testados, mas a ideia foi descartada por conta do alto custo de produção. Também foi Bob Sharp que "brigou" com a engenharia da Volkswagen do Brasil para que fossem adotados freios a disco ventilados no Santana. A fábrica tomou essa decisão tardiamente em 1990, quando toda a imprensa especializada nacional condenava o uso de discos sólidos em um carro tão pesado. A produção do Santana no Brasil foi encerrada no final do mês de maio de 2006. Assim, o único país do mundo a ainda produzir este carro é a República Popular da China.
FONTE: https://pt.wikipedia.org/wiki/Volkswagen_Santana
https://quatrorodas.abril.com.br/noticias/galeria-historia-do-santana/

                                    Volkswagen Santana 1987: Comercial antigo (VW Brasil)

                              Comerciais Antigos 6: Volkswagen Santana 1984 (VW Brasil)


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                         Comercial VW Santana 1988 - "Qualidade e tecnologia do líder"

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