A Barba-Azul foi uma telenovela brasileira produzida e exibida às 19h00 pela extinta Rede Tupi, entre 1 de julho de 1974 a 15 de fevereiro de 1975, substituindo As Divinas... e Maravilhosas e sendo substituída por Meu Rico Português no horário. Foi escrita por Ivani Ribeiro e dirigida por Antônio de Moura Mattos e Henrique Martins.
Apesar de já ter ficado noiva sete vezes, Jô Penteado, sempre fica viúva de seus pretendentes, o que lhe rende o curioso apelido de "Barba Azul", por fazer deles gatos e sapatos. Jô embarca numa excursão escolar à Angra dos Reis, promovida pelo pacato professor Fábio Coutinho, viúvo e pai de dois filhos, que levou consigo um grupo de alunos. Mas uma falha faz com que o barco desvie de sua rota e vá parar numa ilha desconhecida e distante.
Dados como mortos, eles passam alguns meses perdidos e a convivência faz com que nasça um amor tempestuoso entre Jô e Fábio, que passam a viver, feito cão e gato, um tumultuado romance que percorre toda a trama - apesar das armações de Gláucia, a irmã invejosa de Jô, e de Paula, ex-noiva de Fábio ainda apaixonada Por ele.
Carlos Zara - Fábio Coutinho
Jussara Freire - Gláucia Brandão Lia de Aguiar - Esther Brandão Penteado
Newton Prado - Horácio Penteado
Kate Hansen - Paula
Edgard Franco - Maurício Moraes
Geraldo del Rey - Rafael Benavente
Nelson Caruso - Tony Duarte
Yolanda Cardoso - Conceição
Paulo Figueiredo - Zé Mário (Braguinha)
Edney Giovenazzi - Vitório
Luiz Carlos de Moraes - Gustavo Penaforte (Gugu) Ivan Mesquita - Oscar Wanda Stefânia - Ivete Analu Graci - Lenita Carlos Nunes - Ernani Nádia Lippi - Gabriela Penaforte (Babi) Carminha Brandão - Ofélia Paulo Padilha - Martim Rachel Martins - Zazá Wilma de Aguiar - Olga Norah Fontes - Televina Elizabeth Hartmann - Tereza Penaforte (Tetê) Felipe Donavan - Dennis Arnaldo Weiss - Vicente Aldo César - Padre Aurélio Douglas Mazzola - Cuca Suzy Camacho - Suely Haroldo Botta - Nanato Léa Camargo - Alice João Signorelli - Tito Leonor Navarro - Dona Sinhá Ana Luiza Lancaster - Adriana
A "barba azul" do título era o apelido de Jô Penteado, famosa por ficar noiva várias vezes sem nunca ter se casado. Foi a primeira telenovela em cores do horário das sete da noite da emissora. A partir de sua data de estreia em 1º de julho de 1974, todas as novelas noturnas da emissora passaram a ser transmitidas em cores - também Os Inocentes, às 20h, e O Machão, às 20h30.
A atriz Carminha Brandão atuava em Os Inocentes, a novela das oito da Rede Tupi, quando deixou a atração para participar da nova novela das sete, A Barba Azul, onde viveu a personagem Ofélia. Enquanto iam ao ar os primeiros capítulos da trama, Carminha ainda aparecia em Os Inocentes, nas últimas gravações que ela fez para a novela nesse período. Ao final de Os Inocentes, a atriz retornaria à novela das oito para gravar uma última participação. Novamente a atriz pôde ser vista simultaneamente na novela das sete e na novela das oito da emissora.
Na trama, o ator Nelson Caruso interpretava um ator da própria emissora (Tony Duarte) que recebeu uma oferta de uma "emissora carioca" (o que de fato ocorreu com Nelson Caruso, que trocou a Rede Tupi pela Rede Globo) e deixou a trama. Então a Tupi fictícia (na história da novela) contratou outro ator para substituí-lo: Mauricio Moraes (interpretado por Edgard Franco). E esse personagem passou a fazer as vezes do outro. No remake da Globo - A Gata Comeu, em 1985 - a autora pôde enfim levar adiante sua ideia original para o personagem Tony Duarte (Roberto Pirillo), que permaneceu durante toda a trama, o que eliminou a necessidade do personagem substituto, Mauricio Moraes. A atriz Rachel Martins, que vinha vivendo a personagem Zazá, faleceu durante a novela. A atriz não foi substituída. As vezes da personagem foram feitas por outra: Olga, de Wilma de Aguiar. Chamada da novela: "No barco do destino a força de uma paixão..."
A novela exibiu cenas em alto-mar, personagens perdidos em uma ilha e o resgate deles, o que deu muito trabalho para a produção, direção e elenco. De acordo com Carolline Rodrigues no livro “Ivani Ribeiro, a Dama das Emoções”: Para a gravação do acidente em alto-mar, entre Santos e o Guarujá, Carlos Zara, também diretor da novela, usou uma balsa cedida pelo governo do estado de São Paulo. Porém, poucas cenas puderam ser realizadas porque a maioria da equipe enjoou durante a viagem, principalmente o elenco infantil. Na segunda tentativa, o diretor tentou um barco maior, só que as crianças acabaram dormindo por causa de um remédio para não enjoar. Na terceira tentativa, Zara conseguiu uma autorização para gravar na praia militar do Forte dos Andradas, no Guarujá, onde foi ancorado um barco para enfim fazer as gravações que simularam o alto-mar.
Seguiram-se as cenas com os náufragos perdidos, realizadas ao longo de 40 dias. Para gravar a operação-resgate dos personagens, a Força Aérea Brasileira (FAB) disponibilizou dois helicópteros e seus comandantes. Ao final, Carlos Zara fez um balanço da novela, contabilizando os dados: “Os gastos mantiveram-se na média, atingindo a cifra de 70 mil cruzeiros mensais, excluindo-se o pagamento do elenco, que somou 40 atores contratados e cerca de 130 a 150 figurantes.
Além dos 82 cenários de estúdio, aproximadamente 25 locais entre Guarujá e São Paulo foram utilizados nas gravações, que começaram no dia 13/05/1974, com cenas no litoral paulista. Os 196 capítulos que totalizaram a novela foram gravados em uma média semanal de 36 horas de trabalho, reservados dois dias para as externas.” (Revista Amiga, TV Pesquisa PUC-Rio)
FONTES:http://teledramaturgia.com.br/a-barba-azul/
https://pt.wikipedia.org/wiki/A_Barba-Azul
Dados como mortos, eles passam alguns meses perdidos e a convivência faz com que nasça um amor tempestuoso entre Jô e Fábio, que passam a viver, feito cão e gato, um tumultuado romance que percorre toda a trama - apesar das armações de Gláucia, a irmã invejosa de Jô, e de Paula, ex-noiva de Fábio ainda apaixonada Por ele.
Elenco
Eva Wilma - Joana Penteado (Jô)Carlos Zara - Fábio Coutinho
Jussara Freire - Gláucia Brandão Lia de Aguiar - Esther Brandão Penteado
Newton Prado - Horácio Penteado
Kate Hansen - Paula
Edgard Franco - Maurício Moraes
Geraldo del Rey - Rafael Benavente
Nelson Caruso - Tony Duarte
Yolanda Cardoso - Conceição
Paulo Figueiredo - Zé Mário (Braguinha)
Edney Giovenazzi - Vitório
Luiz Carlos de Moraes - Gustavo Penaforte (Gugu) Ivan Mesquita - Oscar Wanda Stefânia - Ivete Analu Graci - Lenita Carlos Nunes - Ernani Nádia Lippi - Gabriela Penaforte (Babi) Carminha Brandão - Ofélia Paulo Padilha - Martim Rachel Martins - Zazá Wilma de Aguiar - Olga Norah Fontes - Televina Elizabeth Hartmann - Tereza Penaforte (Tetê) Felipe Donavan - Dennis Arnaldo Weiss - Vicente Aldo César - Padre Aurélio Douglas Mazzola - Cuca Suzy Camacho - Suely Haroldo Botta - Nanato Léa Camargo - Alice João Signorelli - Tito Leonor Navarro - Dona Sinhá Ana Luiza Lancaster - Adriana
Curiosidades
Mais um sucesso de Ivani Ribeiro: uma comédia romântica que caiu no gosto do público. Um grande sucesso de audiência, a trama chegou a conquistar 54% da audiência, ultrapassanso a concorrente da Rede Globo no horário, Corrida do Ouro. Em 1985, foi produzido um remake desta novela pela Rede Globo, intitulada A Gata Comeu, também escrita por Ivani, que chegou a fazer tanto sucesso quando a original. A trama tinha um atrativo a mais: mostrava cenas verídicas de amor do casal Eva Wilma e Carlos Zara, que oficializaram sua união durante a exibição da novela. Em 1985, A Barba Azul teve um remake produzido pela Rede Globo com o título A Gata Comeu, repetindo o sucesso da novela original. Christiane Torloni e Nuno Leal Maia viveram Jô e Fábio, personagens de Eva Wilma e Carlos Zara, nesta versão.A "barba azul" do título era o apelido de Jô Penteado, famosa por ficar noiva várias vezes sem nunca ter se casado. Foi a primeira telenovela em cores do horário das sete da noite da emissora. A partir de sua data de estreia em 1º de julho de 1974, todas as novelas noturnas da emissora passaram a ser transmitidas em cores - também Os Inocentes, às 20h, e O Machão, às 20h30.
A atriz Carminha Brandão atuava em Os Inocentes, a novela das oito da Rede Tupi, quando deixou a atração para participar da nova novela das sete, A Barba Azul, onde viveu a personagem Ofélia. Enquanto iam ao ar os primeiros capítulos da trama, Carminha ainda aparecia em Os Inocentes, nas últimas gravações que ela fez para a novela nesse período. Ao final de Os Inocentes, a atriz retornaria à novela das oito para gravar uma última participação. Novamente a atriz pôde ser vista simultaneamente na novela das sete e na novela das oito da emissora.
Na trama, o ator Nelson Caruso interpretava um ator da própria emissora (Tony Duarte) que recebeu uma oferta de uma "emissora carioca" (o que de fato ocorreu com Nelson Caruso, que trocou a Rede Tupi pela Rede Globo) e deixou a trama. Então a Tupi fictícia (na história da novela) contratou outro ator para substituí-lo: Mauricio Moraes (interpretado por Edgard Franco). E esse personagem passou a fazer as vezes do outro. No remake da Globo - A Gata Comeu, em 1985 - a autora pôde enfim levar adiante sua ideia original para o personagem Tony Duarte (Roberto Pirillo), que permaneceu durante toda a trama, o que eliminou a necessidade do personagem substituto, Mauricio Moraes. A atriz Rachel Martins, que vinha vivendo a personagem Zazá, faleceu durante a novela. A atriz não foi substituída. As vezes da personagem foram feitas por outra: Olga, de Wilma de Aguiar. Chamada da novela: "No barco do destino a força de uma paixão..."
A novela exibiu cenas em alto-mar, personagens perdidos em uma ilha e o resgate deles, o que deu muito trabalho para a produção, direção e elenco. De acordo com Carolline Rodrigues no livro “Ivani Ribeiro, a Dama das Emoções”: Para a gravação do acidente em alto-mar, entre Santos e o Guarujá, Carlos Zara, também diretor da novela, usou uma balsa cedida pelo governo do estado de São Paulo. Porém, poucas cenas puderam ser realizadas porque a maioria da equipe enjoou durante a viagem, principalmente o elenco infantil. Na segunda tentativa, o diretor tentou um barco maior, só que as crianças acabaram dormindo por causa de um remédio para não enjoar. Na terceira tentativa, Zara conseguiu uma autorização para gravar na praia militar do Forte dos Andradas, no Guarujá, onde foi ancorado um barco para enfim fazer as gravações que simularam o alto-mar.
Seguiram-se as cenas com os náufragos perdidos, realizadas ao longo de 40 dias. Para gravar a operação-resgate dos personagens, a Força Aérea Brasileira (FAB) disponibilizou dois helicópteros e seus comandantes. Ao final, Carlos Zara fez um balanço da novela, contabilizando os dados: “Os gastos mantiveram-se na média, atingindo a cifra de 70 mil cruzeiros mensais, excluindo-se o pagamento do elenco, que somou 40 atores contratados e cerca de 130 a 150 figurantes.
Além dos 82 cenários de estúdio, aproximadamente 25 locais entre Guarujá e São Paulo foram utilizados nas gravações, que começaram no dia 13/05/1974, com cenas no litoral paulista. Os 196 capítulos que totalizaram a novela foram gravados em uma média semanal de 36 horas de trabalho, reservados dois dias para as externas.” (Revista Amiga, TV Pesquisa PUC-Rio)
FONTES:http://teledramaturgia.com.br/a-barba-azul/
https://pt.wikipedia.org/wiki/A_Barba-Azul
Abertura Original "A Barba Azul" (Rede Tupi de Televisão/1974)
A BARBA AZUL - TV Tupi (Takes da novela)
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