Motorádio foi uma empresa paulista fundada em 1942 pelo imigrante japonês Hiroshi Urushima em São Paulo. No ano de 1963 cuja principal atividade, em seu início, foi a fabricação de auto-rádios, foi o primeiro fabricante brasileiro destes aparelhos.
Sua obsessão por fabricar auto-rádios, motivo de zombaria na década de 40, permitiu-lhe ser o primeiro fabricante brasileiro desse produto. Antes mesmo da implantação da indústria automobilística no país, por volta de 1954, Urushima começou a fornecer rádios em série para a Mesbla, que os revendia como opcionais dos veículos Chevrolet importados dos Estados Unidos. Mesmo depois da organização da Motorádio, em 1963, Urushima ainda continuou por vários anos funcionando como o cérebro da empresa.
Alguns anos mais tarde, quando a concorrência se tornou mais acirrada no mercado, ele transferiu de casa para a fábrica uma estante com 440 livros japoneses. De 1970 a 1978, com a mesma intenção, Urushima manteve com a poderosa Sony uma associação (Sony-Motorádio), por meio da qual a empresa brasileira fabricava radiogravadores, aparelhos de som e televisores vendidos pela Sony. Para não ser engolido pelo sócio, Urushima desfez a associação ao sentir que já tinha absorvido um grau de conhecimento tecnológico suficiente para andar sozinho. Nem por isso ele perdeu a amizade e a admiração do fundador e presidente da Sony, Akio Morita. Durante uma visita às instalações da Motorádio em São Paulo, há vários anos, Morita disse a Urushima: “Se você tivesse ficado no Japão, teria construído uma empresa maior do que a minha”. Foi um dos maiores elogios já recebidos pelo fundador da Motorádio.
História
Hiroshi Urushima, chegou ao Brasil em 1936 com os pais e sete irmãos. Com 14 anos, em 1938, começou a trabalhar como auxiliar de um alemão que consertava rádios no bairro de Pinheiros, em São Paulo..Durante a guerra, Urushima ganhou dinheiro fabricando transformadores para empresas e potentes receptores de rádio encomendados por imigrantes que só se preocupavam em ouvir notícias diretas do Japão.Sua obsessão por fabricar auto-rádios, motivo de zombaria na década de 40, permitiu-lhe ser o primeiro fabricante brasileiro desse produto. Antes mesmo da implantação da indústria automobilística no país, por volta de 1954, Urushima começou a fornecer rádios em série para a Mesbla, que os revendia como opcionais dos veículos Chevrolet importados dos Estados Unidos. Mesmo depois da organização da Motorádio, em 1963, Urushima ainda continuou por vários anos funcionando como o cérebro da empresa.
Alguns anos mais tarde, quando a concorrência se tornou mais acirrada no mercado, ele transferiu de casa para a fábrica uma estante com 440 livros japoneses. De 1970 a 1978, com a mesma intenção, Urushima manteve com a poderosa Sony uma associação (Sony-Motorádio), por meio da qual a empresa brasileira fabricava radiogravadores, aparelhos de som e televisores vendidos pela Sony. Para não ser engolido pelo sócio, Urushima desfez a associação ao sentir que já tinha absorvido um grau de conhecimento tecnológico suficiente para andar sozinho. Nem por isso ele perdeu a amizade e a admiração do fundador e presidente da Sony, Akio Morita. Durante uma visita às instalações da Motorádio em São Paulo, há vários anos, Morita disse a Urushima: “Se você tivesse ficado no Japão, teria construído uma empresa maior do que a minha”. Foi um dos maiores elogios já recebidos pelo fundador da Motorádio.
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